Não via graça em tantas piadas
Perdido pelas noites, pelas margens
Perdido pelas noites, pelas margens
Páginas recomendadas que vão lá, onde está a fome
Não tenho tempo, não
De ficar num só lugar. Quero estar longe do núcleo.
Estou sempre onde? Onde?
Não tenho tempo, não
De ficar num só lugar. Quero estar longe do núcleo.
Estou sempre onde? Onde?
Terceira pessoa deste poema sem rima, sem lar. Um homem
Um fantasma, um personagem de mangas dobradas
Depois de ter me alimentado das suas intenções
Eventos e fotos. Mistério da cultura porra-louca
Como foi bom sair do bar pra sua cama
Só não transei com a obsessão por pratos e talheres
Eu não entendia, não, a sua solicitação de aniversário
Nem a atenção com os mosquitos e o telhado
Eventos e fotos. Mistério da cultura porra-louca
Como foi bom sair do bar pra sua cama
Só não transei com a obsessão por pratos e talheres
Ao mesmo tempo em que aprendia a te encontrar, a te significar
Feito um otário armado com pólvora molhada
Sem te localizar a tempo do híbrido fracasso democrático
Podia ter levado mais. Devia ter complicado mais
Mas a vergonha me travou e adicionou tempero ao que estava incompleto
Porque a cidade não se rebelou contra as fitas coloridas?
Sempre atrás de trios e cruzes e tambores
E os palhaços choradeiros batem palma e continência
Querem foder, foder e foder com o público
Feito um otário armado com pólvora molhada
Sem te localizar a tempo do híbrido fracasso democrático
Podia ter levado mais. Devia ter complicado mais
Mas a vergonha me travou e adicionou tempero ao que estava incompleto
Porque a cidade não se rebelou contra as fitas coloridas?
Sempre atrás de trios e cruzes e tambores
E os palhaços choradeiros batem palma e continência
Querem foder, foder e foder com o público
Aonde tu vais?
Estás indo? Já fostes?
Não é tão fãcil, assim, me confundir
Não podes me culpar sem assumir sua própria culpa
Me teorizando sem prática
Ao vivo, em desconcerto
Estás indo? Já fostes?
Não é tão fãcil, assim, me confundir
Não podes me culpar sem assumir sua própria culpa
Me teorizando sem prática
Ao vivo, em desconcerto
Onde eu te amo mais agora que já deu?
Chega de recados, de mensagens de abraço
Os ataques e assaltos me alcançaram
E a poesia varrida se espalhou num sopro só
Chega de recados, de mensagens de abraço
Os ataques e assaltos me alcançaram
E a poesia varrida se espalhou num sopro só
Não espere por mim em coma
Que eu não tenho último beijo eletrônico a dar
Outra pessoa te salvou e protegeu
Que eu não tenho último beijo eletrônico a dar
Outra pessoa te salvou e protegeu
Completamente, sem se machucar
Ao mesmo tempo, em outro lugar
Ao mesmo tempo, em outro lugar
Lindo texto...bjs
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