quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

QUINTA (de Marcos Salvatore)


by Jan Saudek

Quinta-feira, 17h 49 m, dez para as seis. Uma chuva de sete carnavais rondou a cidade o dia inteiro, mas deu furo, levou caldo e agora um sol tudo de bom se põe morno lá fora.
Se estiver de bobeira, na Praça Amazonas pode pegar um Tamoios e descer lá no Tonho, Bar da Toca, diga a ele que eu mandei um abraço e que não vejo a hora de solicitar outro fiado como nos velhos tempos do pendura.
Também pode pegar qualquer bonde sentido São Braz – Entroncamento e se apaixonar pelo Chaco. Falar com o “Seu Bacana” do Bazar do Rock e fazer alguns amigos pra toda a vida.
Talvez eu apareça para me ligar uma última vez. Te levar “de à pé” comigo e rir à toa; a moçada do riso. “Tudo” eles de bobeira, na moita.
Todos juntos, outra vez.


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