segunda-feira, 24 de outubro de 2011

LUZ DO DIA (de Marcos Salvatore)

by Henri Cartier-Bresson

Boa noite. E enquanto isso, alguém que não voltou pra casa, perambula pelas ruas de Belém. Caminha devagar, dobra esquinas reconhecidas pela lembrança da luz do dia, se abraça, fugindo do frio e deixa, sem pensar, a boca sussurrar: - “Fica”.


Um comentário:

  1. Mas eu te espero e fico a te esperar em todas as esquinas, tu hás de vir, tu vens eu sei, e na hora do encontro nossas vibrações acenderão as luzes da cidade, daremos choques nos transeuntes, nossos lábios se tocarão e de nossas bocas o calor mais intenso vindo de nossos corpos que a essa altura estarão sedentos de tanta vontade, e eu te falarei, consuma-me...

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