Aos sete anos me joguei de um vigésimo segundo andar, durante um ano, todo mês
Com dez me apaixonei: sofri, vomitei, me nem sei
Aos quatorze anos bebi veneno de rato, depois me masturbei
Com dezessete me apaixonei por comprimidos – sofri, vomitei, me nem sei
Depois o amor, a culpa, a vontade, a idade...
Aos vinte e um não tive coragem de cortar os pulsos, não me pergunte o porquê, que eu nem sei
Com vinte e oito me separei da ressaca – aquela puta escrota – pela primeira vez
Aos 31 descubro que ainda me restam três mandamentos de verdade.
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