E a noite leva,
A esperança daqueles que se deixam levar
Você acorda difuso, com cores de um tom de cinza na cabeça
E o dia leva,
Os cinzeiros cheios ainda com chamas acesas.
Sujos de batom barato.
Sujos de batom barato.
E a tarde leva,
Tudo aquilo que chamamos pelo nome de encontro aos apelidos e gírias
Corrijo o poema nas cordas vocais
Percebendo os erros gramaticais da embriaguez presumida
A liquidez que me deu correnteza
O sexo também
A liquidez que me deu correnteza
O sexo também
Num balcão de bar, num furacão
Num desabafo de reafirmação
De alguém que não nasceu
Para lutar por lutar
Essa canção
Pode trazer e trará
para os meus braços apertarem
a dona dos primeiros parágrafos
a dona do meu coração
De alguém que não nasceu
Para lutar por lutar
Essa canção
Pode trazer e trará
para os meus braços apertarem
a dona dos primeiros parágrafos
a dona do meu coração
Só me resta prosseguir evitando pisar nos insentos
Cabeça feita, pé no chão
Meu all star pede descanso e eu me sinto inteiro
Por onde passo, em todos os lugares
e lembranças
Por onde passo, em todos os lugares
e lembranças
“pelo menos ela, pelo menos ela veio”
Eu volto, eu agarro, eu dobro do avesso
Eu quero, e procuro o que procurar
Eu amo
em eterna troca de lugar.
em eterna troca de lugar.
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