quarta-feira, 6 de abril de 2011

MELLOTRON (de Marcos Salvatore)

by Francisco Brennand

faz que me nega, mas me dá...
e a carne corre sem pedágio
ou infusão ou Banho-maria,
nem vaga para estacionar

me dá luz e me leva
para o insalubre isolamento compulsório do amor
se eu correr em contra mão
no amor, na tua rua...

me para com um beijo na testa
pra que esperar? pra que festa?
me diz , me diz, me diz
me convence a pegar o beco...

em largo espectro, em gosto de "boceta"
enquanto a gente se ama num devagar divergente
na hora depressa dos bêbados ingênuos
de refinado vinho tônico

extraído de suor choroso, polifônico
prato cheio de imperícia da alma,
quase nada em ginga pura
apenas caldo da calma


2 comentários:

  1. Benhê, poema machista-pre´conceituoso, quase que dá pra entrar pra dentro com ele, ou enrolar e fumar. Aí, não era nadaq disso que eu tava a fim de dizer. só queria te xingar um tantinho assim, mas gostei da parte do me diz, dá uma letra de música bem legal

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  2. Muito bom voltar a ler seus textos, amigo. Ainda escrevo bem assim. Abraços.

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