Naquela manhã eu matei
Um inocente, indefeso animal
À pedradas – quatro, cinco, seis
Descobri o medo desabrochando em mim afinal
Pobre vida sem braços
Com suas minúsculas asas quebradas
Aguardava o golpe final com piados escassos
Tive amor por ele
Era eu quem morria esmagado
Corri dali, eu acho
Depois de anos de fracasso
Aperto as mãos e percebo traços
Das pedras que viraram barro
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