by Mary Ellen Mark |
Há tanto tempo
eu sigo te esperando
copo a copo
por que não?
Sou seguidor
de qualquer forma
de calor, de amor,
de tesão
Eu tô aqui
bem antes estive
por ali, por aí
não,
Não me dê
nenhum sermão
que eu ando tudo
eu tô tão
Voz e coração
Por que não?
a noite como
irmã e irmão
no capricho, sem perdão
Num mundo de tudo
de amor de montão
história feita
só de histórias tristes
Mas nem se perca
me dando um sermão
que agora é que eu tô tudo
eu ando tão
Voz e coração.
Manuscrito encontrado entre ratos e baratas da casa velha, dentro de uma caixa de sapatos, coberto por uma calcinha usada. Poema escrito em papel de pão, na madrugada de maio de 2006, Bar do Pirata, bairro da Campina, Belém/PA. Letra improvisada para um blues de Carlos Solaris. Presença de amigos e amigas - todos bêbados e bêbadas, é claro.
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