Me diga, me mostre.
Como era aquela música
Que te ouvi cantar um dia?
Que nos escolheu
Se acolhendo no prado
Como algo concedido
Por inocentes portadores
Ainda ouço a melodia nua
Coincidência repleta de vida
Feita de pedaços de si mesma
Perdida por aí
Ela se foi ou ainda está por vir?
Onde eu estava quando começou?
Em que tom raro posso tocá-la
Com notas fáceis de lembrar?
Sem me machucar na pior dor de seus espinhos
Nasceu de mãos dadas
Com os quartos minguantes sem janela
na cumplicidade do repouso presunçoso
de um coração sobre o outro?
De um homem e uma mulher?
Ou apenas da lembrança
De uma inquieta história de amor?
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