by Mariel Clayton |
Boa noite, Matilde
Obrigado pela altitude
Nosso ascendente é igual, é vadio
Se completam, se lançam, se não
Um cão late lá fora, real
concepcional injetável
nos perdoa o crime
Só o creme latir, gritar, rosnar, sibiliar
Aprecio o seu silêncio
Matilde
Esta noite, tava por aí
Estava aqui pensando...
Não sei explicar,
Talvez nem queira
Realmente a gente taí
Gosto da sua companhia.
Me faz sentir melhor...
Eu acho, eu sabia
Billie Holiday me deixa inexpressivo, você
Tão desmascarado, cara amarrada
Meu pau quer ser amigo
Quer te ouvir falar em seu ouvido
Descolei um lugar só pra nós
Nas internas, na boa
Pra gente se gravar num corpo a corpo
Acenando pro tempo passar
Disco voador depois da chuva sem lua
Ando escrevendo um monte de bobagens...
Poemas e histórias legalmente inadimplentes
Verdadeiras infelizes.
Estou exumando meus mortos,
Ultimamente é inevitável,
Acontece o tempo todo
Você faz.
Quem sabe um louco?
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