sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

OUTONO DEMAIS (de Marcos Salvatore)

by Paul Gillon

Mal dormi
Não conseguia
Com a voz do que você me escreveu
No coração

Com a sílaba tônica
Do seu nome preciso
Raiz profunda que cresce indecisa

Na inocência de saber se merece
Um pouco de luz, de água, de calor

Eu estou livre, eu estou aqui
Sem jogada ou coisa alguma

A primavera eu nunca vi
Aqui, se tem inverno não neva
Qualquer chuva muito lá fora
Calendário sem cura

Tudo de bom
Para sempre em seu lugar

Pra você e pra mim

2 comentários:

  1. MEU NOVO AMIGO A CADA POEMA VC CONSEGE SE SUPERAR COM UM RIO DE RENOVAÇÃO SEMPRE CONSTANTE,ADIMIRO SUA POESIA E MUITO MAIS VOCÊ NESSA SUA ESSENCIA SEMPRE DOCE.(ELENICE)

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  2. tão lindo, tão doce...


    portishead e poesia = levitação indoor.

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