by Mihály Zichy |
Encontrei essa letra (não musicada), no bolso de uma calça que não uso há uns dez anos. Onde eu estava há dez anos? E... com quem?
Não sei falar de amor
É nebuloso e secreto, me trava
Talvez a melhor forma dele seja essa
Não tentar vesti-lo com as minhas roupas
Meus panos não cabem nem dentro, nem fora
Dele eu só tenho aquela história
Livros, filmes e conversa fiada
Eu nem me ligo, apenas vivo
Só quero um canto pra mim... talvez com você
Enquanto houver lugar
Tanto faz, tanto faz
E foi tão bom sair da pista
E não ficar, nem resolver
Nem perceber o seu problema
Para minha segurança eu mesmo me aviso
Só quero um canto pra mim... talvez com você
Enquanto houver lugar
Tanto faz, tanto faz
E foi tão bom sair da pista
E não ficar, nem resolver
Nem perceber o seu problema
Para minha segurança eu mesmo me aviso
Tem muitos sons dentro de mim
Não dá pra falar de nós dois
Antes, durante ou depois
Obrigado pela saudade
Antes só do que mais tarde
Quando chove eu me abrigo no que era
Eu te amava... matava a fome e ia embora
Sempre quis que você viesse comigo na hora
Mas sempre fui assim, blasonador, desconfiado
E a gente nunca sabe o que fazer com isso
Pesando tudo com a medida errada
E a barra pesa ainda mais, ainda mais
Umbilical a falta, umbilical nossa primeira página
O ensaio furou e o gozo saiu pela culatra
E a nossa transa à queima roupa
Nos matou a sangue frio... na marra
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