Por favor, não note se cruzar por mim
Eu obedeço ao que não tem idade
Por isso erro, vivo e bebo a sede da verdade
Já sei das armadilhas dos batons carmim
Já sei das armadilhas dos batons carmim
E sou por acaso, não me imite
Meu futuro não será lembrar o passado ou qualquer limite
Basta-me de atraso, de breu, de povo
Quem manda em mim sou eu, de novo e de novo
Só quero um abrigo da chuva e do sol
Uma briga, uma amiga pra dividir um lençol
Alguém que me dê segredos pra guardar
Estrelas, arco-íris, desejos cadentes para amar
Porque fumar é alguém, amanhã também
É um sinal, um rival, mas não conte isso a ninguém
Isso é só meu e das sobras das idas e vindas
Já sou um cara à fim de amizade, de planos, do além
Tentando não escorregar no limo da cidade
Quero abraços não apertos de mão
Nada pra enxugar, pra secar, nada de sermão
O cigarro é um companheiro de lágrimas
Um trago, um gole, um vinte, um gesto largo
Um som para momentos incríveis, inglórios
Ficar junto e se sentir por aí, pelo doce ou pelo amargo
Pra esquecer de se lembrar dos relógios
Muitíssimo bem escrito Adorei! Aplausos
ResponderExcluirMaria Souza do Recanto