segunda-feira, 8 de junho de 2015

O PESO DA BARRA



O embate com as palavras
Uma mórbida repetição de padrões
O peso da barra
Narrativas sem bússola
Poesia varrida
Instalo-me eu,
Meus panos de bunda,
E os quase-nadas dos meus trinta e oito anos
Por ali provoco
E habito em cantos escuros da casa
Minhas manchas de lembranças
E sou um só imediato

sexta-feira, 5 de junho de 2015

CAFÉ RODOVIÁRIO

Dia à beça.
Processo de criação.
Uma manhã monocórdica amarga o meu café, em estéreo e denso single.
Dez mais.
Não faço nada por bom sexo purgante e difuso.
Restou uma curtida, uma mensagem, uma chamada à cobrar, e o troco do café rodoviário.
Certos versos anotados em papel toalha são legais.
Até pensei que era mais pelas vinte horas de sono direto.
Levanto pensando em Marina cantando Veneno:
- "Não me beije que eu tenho veneno / É meu preço não faço por menos /
Mas... depois... te amarei".
Mato adversários geográficos no peito e volto pra casa (...) com a roupa do corpo.
Nada demais.
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