quarta-feira, 8 de junho de 2016

NÃO me NEURA


Um puta sono, uma puta insônia, uma puta manhã com luz de Da Vinci, um puta som das Frenéticas no rádio, cheiro de alguém ao lado, um cigarro, um vinte: noite de "tocamentos desonestos" no meu ninho colonial. A pregação vazia e interesseira ronda os bairros em busca de sexo e gado. Mas essa afirmação é casual. Remo X Paysandu: tiros, fogos de artifícios, barras de ferro, bombas caseiras. Quem apostou em erros, em pelo menos uma pessoa morta ganhou. A não ser que o progresso da humanidade tenha algo a ver. Hoje é o dia de alguma coisa, me fez pensar nos últimos concursos e nos próximos 206 dias para o final do ano, em cartas de amor e requebros estatais. Eu acho que por aí deve haver gente lidando com tais e tais ocupações. Belém amanheceu desbotada e mega exposta as mesmas impressões - consciência da morte de uma cidade em ruínas. Bondade e boa vontade para todos nós, assim na terra como no céu. Até aí morreu o Tancredo. E a indústria dos concursos públicos já esta dando bandeira. Mas, em todo caso, infelizes mais de 50 anos de ditadura do Brasil. Desgraça por desgraça. E é difícil acordar quem não consegue dormir.  Greve: que saudade dos engarrafamentos, dos assediosos ônibus entupidos de passageiros atrasados etc, etc e, e claro, etc. Bom dia, ainda e no entanto. Belém: algum lugar entre as quatro e as três de puro espanto. Gosto mais das Paraolimpíadas: tem mais superação e é mais emocionante . Pena que a cobertura seja sempre uma vergonha (senão "cínica"). Começou com "vamos em boa hora", depois passou para "vamos embora", em seguida "vombora" e "umbora" e "bora, caralho!", até que ela foi. Quero mais uma chance, Sumana. Lá em baixo a cidade está quase vazia e desumana... cheia de coisas quase de graça, como a atenção que eu te dei. Existe um pouco de dor nessa cidade que precisa ser verificada. E eu não consigo beber sem esperança. Bom dia, tarde e noite.

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